IMAGINE - festival contra o racismo

Nem vou me fazer de entendida e apoiadora de causas sociais porque não é verdade. No post anterior, comentei que assim que chegamos no centro de Basel, tava tendo um festival lá de graça com palco, banda, um mundarel de gente e tal. Eu nem sabia que esse festival existia e nem sabia que ia dar de cara com isso lá. Chegamos, fomos andar, andamos até o centro e tava tendo isso lá, claro que fomos conferir o que era. Só que o show era de muito boa qualidade, tinha muita gente e fui me informar do assunto, pois não parecia um eventozinho qualquer.




















E não era mesmo. Era o Imagine, o festival contra o racismo. O festival já acontece há 8 anos e cada ano tem um tema que busca promover a discussão e origem do racismo e identificar soluções, buscar e atrair gente interessada e tudo mais. O tema deste ano era como a propaganda influencia no julgamento de pessoas e coisas que vemos, baseados em contos de fadas e estereótipos. Eu não participei de discussão nenhuma, isso tem no site. O evento não era só uma desculpa pro povo curtir os shows e se embebedar, havia workshops e contava com o patrocínio de grandes empresas como Credit Suisse e Radisson hotéis.




















Arrumamos um lugarzinho lá, ficamos ouvindo a música, olhando e andando ao redor, vendo o público mais diverso possível: de patricinhas maquiadérrimas com blusas da Argentina que tinha acabado de ganhar o jogo contra a Nigéria, a maloqueiros fumando maconha na maior. Nessas horas até me pergunto sobre o jeito suíço de ser, e também não dá pra saber a real causa de todos os "estereótipos" que estavam lá, mas deixa pra lá, o foco do post não é levantar polêmica nem discussão, e a verdade é que tem gente de tudo quanto é tipo em qualquer lugar desse mundo mesmo! Mas o que me chamou atenção foi a infra-estrutura montada, várias tendas de comidas indiana, mexicana, chinesa, italiana, e, logicamente, a banda que tava tocando. Descobri que a banda que tocava na hora que estávamos lá é da Suécia e se chama Friska Viljor. Um estilo bem alternativozinho, muito do agradável. Não conhecia nenhuma música e fiquei lá curtindo com o meu pessoal.

















































Eric não teve nem tempo de terminar de devorar a batatinha antes de tirar a foto, tadinho! Depois de um prato recheado de comida chinesa pra forrar o estômago, ainda ficamos mais um pouco por lá a base de cerveja e batatinha by Migros, e depois fomos finalmente continuar a andança por Basel. Valeu demais a paradinha nada estratégica e conhecer este festival. A cidade ainda ganhou mais uns pontos comigo em provar, assim como quem não quer nada, seu "q" de cultural.

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