Museu do Louvre

O livro que eu comprei no Museu do Louvre diz que nem se você tirar 3 dias inteiros você consegue conhecer o Louvre completo. É uma missão no mínimo ambiciosa, já que lá você encontra obras de arte antiga, islâmica, egípcia, grega, pintura, escultura, arte decorativa e tantas maravilhas mais.




















O museu já passou por muitas transformações que vão desde defender Paris do ataque dos vikings até construções de palácios. A antiga fortaleza militar medieval acabaria se tornando um colossal complexo de prédios imponente, hoje totalmente voltado à cultura. A construção da pirâmide de vidro desenhada por um arquiteto norte-americano de origem chinesa em 1988 no centro do palácio marcou definitivamente o acesso principal ao museu como mais um ponto indispensável a conhecer em Paris.


















É um dos maiores e mais famosos museus do mundo. O palácio foi sede da monarquia francesa até a chegada de Luís XIV que mudou a corte para Versalhes e o espaço passou a receber academias de arte e galerias de escultura e pintura, atraindo multidões.

Quando estive em Paris em agosto do ano passado, cheguei ao Louvre ao por do sol e vi o museu todo iluminado a noite por fora, a coisa mais linda. Desta vez, visitei o museu por dentro pela primeira vez.




















Assim como quando fomos a Torre Eiffel, parecia que todo mundo tinha resolvido visitar o museu no mesmo dia que a gente. Nunca vi tanta gente junta interessada em arte ao mesmo tempo. Depois de uma fila no lado de fora só para passar a bolsa no raio x, entramos e fomos pra outra fila pra comprar bilhete. O bilhete custa 9,50 euros. Da primeira vez que fui a Paris e quis visitar o museu, em 2004, era terça-feira e estava fechado para limpeza. Não sei se ainda hoje é assim. Fomos lá na quarta-feira e funcionava normalmente. Ainda bem.


















Salões enoooormes com pinturas de cair o queixo. Todas impecáveis.


























Não tínhamos tempo sobrando e não podemos nos dar ao luxo de demorar muito tempo no museu pra conhecer tudo que tem lá dentro. Conhecemos acho que só uns 3% do que tem no museu. Então que fomos andando nos corredores de pinturas espanholas e italianas, em direção ao famoso quadro da Monalisa.

Com a ajuda de um mapa, finalmente conseguimos chegar à sala do quadro da Monalisa. Chegando lá, eu vi isso:


















A primeira vista, pensei que não ia conseguir ver a obra de Leonardo da Vinci de perto... Era tanta da gente com a máquina levantada que sei não. Saí andando tentando atravessar pessoa por pessoa e finalmente consegui me aproximar. Não é possível chegar muito perto, há 3 seguranças ao redor do quadro e os outros quadros que estavam na mesma sala, coitados, ninguém conseguia nem saber do que se tratava. Só importava esse:
















































Eu fiquei mais impressionada com a multidão desesperada por uma foto do que com o próprio quadro.

A Galeria D'Apollon que visitamos em seguida, por exemplo, me impressionou muito mais, porque lá eu não vi um espaço no teto nem na parede que não tivesse sido trabalhado. Olha só isso...






























































Esse Louvre deve muito a Luís XIV...


















Preciso voltar a Paris agora para ir com pelo menos 3 dias pra conhecer o resto do museu com calma. Segundo meu avô, o museu foi o ponto que visitamos em Paris que mais o impressionou. E isso porque vimos só uns 3% de lá.

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