Potsdam é uma cidade independente perto de
Berlim com pouco mais de 100 mil habitantes. É a capital de Brandemburgo e é conhecida por ter sido lá onde
o famoso tratado ao fim da segunda guerra foi definido, com a participação dos vitoriosos países aliados da guerra, que se juntaram para decidir como administrar a Alemanha.
Hoje Potsdam é uma das cidades mais agradáveis da Alemanha, tanto para passear, quanto para morar. Os turistas (eu inclusive) vão lá para conhecer o parque e o palácio Sanssouci, a magnífica residência real de veraneio com um parque enorme lindíssimo.
Esse parque é um dos mais famosos complexos palacianos da Europa. São vários palácios, mas o maior e mais popular é o Schloss Sanssouci, o palácio de verão de Frederico, o Grande, de quem falei no post passado. Foi erguido em 1747, onde antes era um (enorme) pomar. Com o tempo, o palácio foi ainda expandido várias vezes e outros palácios e pavilhões menores foram construídos também por perto e anexados ao complexo.
Bom, o parque Sanssouci não é muito perto de Berlim não. A gente foi de trem e a viagem de Berlim dura 1 hora. O complexo é realmente um pouco... hum... complexo. Apenas para a visita do castelo Sanssouci, o bilhete para entrar custa 15 euros. Para visitar o novo palácio e a torre alem disso, custa 19 euros. Paguei o bilhete para visitar tudo, mais os 2 euros da permissão de tirar foto lá dentro, e confesso que fiquei um pouco decepcionada.
Adoro museus, palácios históricos e afins, mas talvez porque depois de ter visitado novamente o
Charlottenburg, as expectativa ficaram meio altas. Mas veja, no Charlottenburg, a gente fica quase 1 hora andando escutando as explicações de cada cômodo, mergulhando na história e nem ve o tempo passar. No Sanssouci, para começar, voce tem que reservar uma hora num grupo para entrar no palácio e visitar dentro daquele espaço de tempo apenas.
Até aí tudo bem. Esperar 2 horas para nossa visita não foi problema, porque podíamos andar pelo parque, no outro palácio que estava incluso no nosso bilhete e tal, mas aí, depois de tanta espera, mais espera lá na fila (que aliás também não pode entrar com carrinho de bebe, Edi foi pendurado no ergo baby), entramos no mesmo esquema com audio guide e tal, mas.... pfff... 20 minutos de visita.... acabou o palácio!
Apenas uma parte do palácio Sanssouci é aberto para visita. Não se deixe enganar pelo tamanho do palácio por fora, a visita não é nem metade do que vemos por fora e acaba super rápido. Um bilhete tão caro, expectativas tão altas e tão pouco a ver.
Bom, mas sobre o palácio, ele é todo em estilo rococó por dentro, construído entre 1745 e 1747 através de esboços do próprio Frederico. A cada ala, a cada cômodo, a gente pode ir vendo como eram os ambientes daquele tempo e com as explicações do audio guide, ir entendendo mais do estilo de vida de antigamente e assim mergulhando cada vez mais na história. Sala de leitura, sala de reunião, quarto de dormir, quarto de ouvir música, salão de festas, tudo muito elegante e fascinante.
O parque abaixo do palácio é enoorme e dá pra gastar mais algumas horas ali. A entrada é grandiosa, o jardim é impecável e tudo é simetricamente belo.
Mesmo com a visita dentro do palácio curtinha, o Parque Sanssouci é mais popular do que o Charlottenburg e tinha bem mais gente lá. Por isso o esquema dos horários das visitas, provavelmente. Bom, mas de qualquer forma, vale a pena. Se voce como a gente dessa vez, tiver muitos dias em Berlim, vale a pena uma esticadinha até lá. Fomos de trem até Potsdam e de lá pegamos um ônibus até Sanssouci.