Mudança número 2783649204792031....

Em algum lugar desse blog, comentei num dos últimos posts que estou saindo do meu emprego atual. Nas fotos diárias que posto no instagram (@elaeamericana_liana - principalmente por causa desse desafio dos #100diasfelizes), já deu pra perceber que estou fora do ritmo normal de trabalho e rotina de antes. Tem dia que é plena terça-feira a tarde e eu posto uma foto tomando sorvete, ou numa quinta de manhã to andando por alguma cidade suíça enquanto ta todo mundo trabalhando. Aí começam as perguntas. Bom, não me lembro mais até onde eu escrevi aqui, mas a realidade é que estou de aviso prévio, sem trabalhar. O meu antigo emprego tava indo tudo bem até eu ficar grávida. Durante a gravidez com o problema nos rins e tudo mais, tive que diminuir a carga de trabalho e saí da fast track e posição de liderança que estava. Tive o Edi, tirei licença maternidade, 5 meses depois voltei a trabalhar. Já não estava mais trabalhando no projeto de antes. Trabalhei em diferentes projetos, mas nada a longo prazo. Eram projetos curtos e temporários, que eu sabia que não ia me segurar por muito tempo. A empresa que eu trabalhava é uma empresa de marketing digital e eu trabalhava como terceirizada de projetos de desenvolvimento de software para outras empresas. O cara que era meu chefe e que me promoveu e que me contratou mudou comigo depois que voltei a trabalhar, e percebi que a mulher muda a maneira como é vista no ambiente de trabalho depois que é mãe. Nossas ideias já não batiam e ele simplesmente não me incluía mais nos grandes pitchs. Ok. Eu também não podia mais ficar no escritório até 9 da noite quando era preciso. Eu tinha mudado mesmo, embora ainda tivesse disposta a me dedicar o máximo que pudesse ao trabalho, mesmo que o máximo agora não fosse o mesmo máximo de antes. Porque minha vida não era mais só trabalho e meu trabalho não estava mais em primeiro lugar, embora eu ainda preze muito pela minha carreira e faço questão de continua-la, não porque eu preciso, mas porque eu quero mesmo.
No meio de tudo isso, o que aconteceu foi que o projeto em que eu estava acabou e eu entrei em outro projeto de marketing que não é minha área, apenas para não ficar sem fazer nada, até aparecer outro projeto pra mim por aqui. Desafio monstro, eu não sei nada de marketing e enfrentei várias situações desagradáveis por não ter recebido absolutamente nenhum briefing sobre nada do projeto nem do que eu deveria fazer. Resumindo: não deu certo e não apareceu outro projeto na minha área aqui na Suíça. A empresa então me ofereceu duas opções: ou eu trabalhava num projeto em Munique, onde teria que estar lá fisicamente presente 1 ou 2x por semana, ou eu me mudava pra Köln pra trabalhar num projeto lá que estavam precisando de gente com a minha expertise. Ora... não tenho intenção de sair da Suíça, muito menos agora. Não sou mais só eu que arrumo uma trouxinha e me mando pra qualquer canto. Acho que mesmo se Edi não existisse, não to afim de me mudar pra Alemanha agora. Trabalhar num projeto em Munique podia até ser, mas ir pra lá 1 ou 2x por semana sei lá por quanto tempo com um bebe em casa dependendo de mim realmente é impossível! Portanto, depois de tudo isso, fizemos um acordo. Já que não dá pra eu ficar trabalhando com marketing que não é minha área nem meu interesse, nem me mudar pra Colönia e nem ficar indo trabalhar num projeto em Munique, simples, eu saio da empresa.
Ok, não é tão simples assim, eu gostava muito da empresa e esperava passar mais tempo lá, mas já estava trabalhando lá há mais de 3 anos e realmente parecia que não tinha mais espaço pra mim. Era hora de mais uma mudança.
Confesso que fui muito resistente, não queria uma mudança agora com Edi pequeno, eu me entendendo ainda com o Eric e com tanta coisa pendente... cheguei em casa arrasada depois da conversa com a chefe do RH. Minha mãe ainda estava aqui. Eu só abri a porta, peguei Edi e o abracei.
Mil coisas passaram pela minha cabeça ne. Zero animação de procurar emprego. Comecei a achar que meu tempo de Suíça estava com os dias contados. Mais uma peça que a vida me pregava a essa altura do campeonato, como podia ser?!
Mamãe voltou para o Brasil, e eu fiquei aqui sem saber que rumo tomar. O acordo que fiz com a empresa me dava 4 meses de aviso prévio, onde eu não "preciso" trabalhar. Bom, precisar eu preciso mas como não tem projeto na Suíça na minha área e como eles sabem que eu não posso ficar indo pra Alemanha trabalhar no projeto lá, eles foram "legais" e me deixaram ficar esse tempo sem trabalhar, recebendo meu salário normal e com tempo pra reorganizar minha vida.
As primeiras semanas foram desânimo total. Fiquei depressiva, triste, pra baixo. Acho que se não fosse Edi e Eric aqui, não sei o que eu teria feito. Tinha uma vida inteira pra organizar e não sabia pra onde começar. 4 meses. O que eu ia fazer depois? Procurar outro emprego? Com que astral? Com que motivação? E Edi? E como vou pagar a creche de Edi se passarem os 4 meses e eu não tiver emprego? Vou entrar no seguro desemprego? E eu como estrangeira tenho direito a seguro desemprego? E eu vou ficar desempregada? E a minha permissão de residencia? Era uma pergunta atrás da outra e quanto mais eu pensava, mais aflita eu ficava.
Tentei diminuir os dias que Edi ia pra creche pra ele ficar mais tempo comigo já que eu tava em casa e não consegui. Porque não sabia o que viria depois e se depois eu precisasse voltar aos 4 dias novamente, não ia dar e não sei o que lá, enfim. Em dias mais aparentemente animadinhos, eu deixava Edi na creche e vinha pra casa, ficava no computador procurando emprego nos sites e nada parecia me interessar. Nada.
Pra piorar, a maioria das vagas era tudo 100%, isto é, de segunda a sexta, 8 horas por dia, o que eu não queria. Desde que tive Edi trabalho 80% (segunda a quinta) e pra mim é o balanço ideal, porque senão trabalho pra pagar creche e tenho muito pouco tempo com Edi.
Passei a mandar curriculos aqui e ali, marcava entrevista mas se eu tivesse me entrevistando não ia querer me contratar. Eu soava totalmente desmotivada nas entrevistas e não fazia questão de parecer diferente. As vagas não eram interessantes e eu só estava ali mesmo por obrigação. Tudo me levava a acreditar que não ia ter jeito mesmo, parecia que eu tinha caído num buraco.
Dia após dia, tempo livre em minhas mãos, só procurar emprego e fazer entrevistas não tava sendo suficiente pra ocupar meu tempo. Resolvi pensar o que eu podia fazer pra aproveitar melhor esse tempo livre, fazer algo que antes não podia fazer porque tava trabalhando... e a primeira coisa que me veio a cabeça foi estudar Alemão. Voltei ao Alemão e foi o combustível que eu precisava pra dar gas a motivação. Não sei ficar parada, então ne, qualquer movimento já dá uma animada.
Depois com muito tempo nas mãos, passei muito tempo de frente ao espelho e nunca tava satisfeita com minha sobrancelha. Efeito colateral da gravidez ou não, depois de muito ponderar, resolvi fazer uma maquiagem permanente na sobrancelha. Eram 3 sessões e hoje estou aqui com sobrancelhas mais grossas e fortes, adorei o resultado!
Outra coisa que vira e mexe me enchia o saco, era que eu não podia dirigir aqui. Minha carteira de motorista no Brasil não era mais válida aqui e eu não tinha carteira suíça. Fui me informar e de acordo com a lei do cantão de Zurique, eu só precisava trocar minha carteira do Brasil pra cá e não tirar a carteira suíça desde o início do processo, mas pra isso teria que fazer uma prova prática. Me foi recomendado ter umas aulas práticas com um professor pra aprender as regras de prioridade no trânsito daqui com tram, bicicleta e tantos cruzamentos loucos. Pronto. Era a hora certa. Quando eu trabalhando de segunda a quinta ia ter tempo pra fazer aula prática de direção? Encontrei um professor super bacana e tive 5 aulas práticas, uma a cada duas semanas e há 2 semanas atrás fiz a prova prática.........: PASSEI! E já estou com minha carteira de motorista suíça na mão!
Mais uma coisa que nunca tinha tempo de fazer era ir ao médico cuidar de mim. Como disse no post dos efeitos colaterais da maternidade, estou indo ao dermatologista ver umas coisas e tomei coragem pra tirar dois sinais que me incomodam demais. Um no meu queixo e um no meu pescoço que sempre nas fotos é a primeira coisa que eu vejo e me acho uma bruxa com aquela verruguinha aparecendo, mesmo que pros outros seja imperceptível. Tirei os benditos sinais semana passada numa mini cirurgia a laser e to aqui com os curativos ainda e passando creme pra sarar e poder aparecer nas fotos com a pele lisa.
Alem disso, agora sem comer besteira na rua e com tempo pra cozinhar em casa, perdi 5kg e mesmo ainda querendo perder mais e tentando encontrar motivação para continuar a comer saudável, já estou muito feliz de estar cabendo em roupas que há poucos meses não passavam da perna.
Pode parecer besteira mas foram pequenas coisas que eu nunca conseguia parar pra fazer e agora finalmente consegui faze-las. É tipo um ar que eu precisava para respirar, sabe.
Mas ok, tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas e a história do emprego, como fica? É. Acho que agora já posso contar. Claro, no meio de tudo isso que fiz, encontrar um emprego (bom, de preferência) era minha prioridade número 1, porque é a base de tudo. Sem um emprego direito não posso fazer mais nada aqui e não quero jogar minha carreira pro alto porque fiquei chateadinha de ter sido demitida.
Não to sendo esnobe não gente, é verdade, os empregos que eu tava fazendo entrevista eram muito mais ou menos e não tinha aparecido nenhum que realmente batesse e me fizesse de fato quere-lo.
Até aparecer um.
Apareceu.
Apareceu O emprego.
Tipo eu navegando na internet sem pretensão nenhuma mais, apareceu lá. Aliás, minha mãe ainda estava aqui quando encontrei esse anuncio e eu até disse a ela: encontrei um emprego que é a minha cara, seria bom se eu o conseguisse e tal....
Mandei curriculo, passou um tempão e nada. Até um dia que eu tava tomando sol no gramado de Wollishofen, e meu telefone toca me convidando pra uma entrevista.....
Minha cara na hora..........................................
Engoli a emoção e tentei falar normalmente.... sim sim, claro, podemos marcar uma hora para a entrevista....
Depois que desliguei minha cara.......................
Hahahahahahahahah adorei esse gif!
Sério, fiquei muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito feliz porque primeiro, o emprego era muito bom, muito bom mesmo, gente. Depois era a minha cara e era o único que de fato tinha me despertado algum muito interesse. Nossa, liguei pra minha mãe pra contar e pronto, finalmente tinha levantado de vez meu astral, minha animação e minha motivação para enfrentar toda essa situação que tinha me pego de surpresa.
Duas semanas depois, estava eu no trem para Berna toda engomadinha a caminho da minha entrevista. Sim, o emprego é em Berna. Depois de tudo que eu passei pra me mudar de Berna pra Zurique por causa do
meu último emprego, estava eu no trem para Berna novamente atrás de um emprego.
Cheguei lá, fui recebida na recepção e subimos para uma sala. Tudo em Alemão. Tenso.
No meio da entrevista quando estava já meio que suando, perguntei discretamente... "posso responder em Inglês?" e escutei uma resposta também discreta... "lieber auf Deutsch....".... #muitotenso.
Apesar da tensão e dos eventuais errinhos de Alemão aqui e ali, fiz quase 1 hora de entrevista em Alemão, tive a sensação que fui bem, mas ne, podia ser só a euforia de estar tendo a oportunidade na possibilidade da vaga que me encheu tanto os olhos.
A resposta? Eu que tinha que dar a resposta. Depois de muitas e muitas perguntas, eles me apresentaram detalhes da empresa, que gente.... (queria muito dizer qual é porque é muuuuuuuuuito legal, mas pra evitar qualquer problema prefiro não dizer), e no final disseram "então depois de tudo que a gente te apresentou e ofereceu, pense se é realmente o que voce quer e nos mande um email confirmando e aí veremos os próximos passos". Bom, se isso não é um sinal que a entrevista foi bem, não sei o que é.
Escrevi o tal email alguns dias depois, mesmo sabendo que não tinha nem mais o que pensar, e confirmei meu interesse no emprego. Fui convidada para uma segunda entrevista com o chefe do departamento e um cara do RH.
Mais umas 2 semanas depois e lá estava eu novamente no trem sentadinha indo para a tal entrevista... #tensamastentandomanteracalma Tentei novamente o "posso falar em Inglês?" mas de novo não rolou. Apesar de eu achar que consigo me expressar melhor em Inglês que domino mais que o Alemão, o pessoal parecia estar satisfeito com meu Alemão. Mais uma hora de perguntas, perguntas técnicas, pessoais e muita conversa, chegou uma hora que começamos a falar de salário, me entregaram uma simulação da minha folha de pagamento, perguntaram quando eu podia começar e eu me perguntava se a impressão que eu tava tendo que tava tudo indo muito bem era só impressão ou tava realmente acontecendo. De novo ao final da entrevista, me disseram para pensar e escrever um email confirmando o interesse, só que dessa vez não hesitei e segui meu coração. Disse que não tinha mais o que pensar e que não achava que ia mudar de opinião em 1 ou 2 dias, eu queria realmente aquele emprego. Então eles disseram que iriam me dar uma posição amanhã ou depois.
Ufa.
Minha cara......
Senti que tinha feito minha parte. Fiz o melhor que eu podia, tentei dar as melhores respostas, mostrar que posso, que sou uma boa candidata para o trabalho e que estou disposta a dar o melhor de mim.
No trem de volta para Zurique, assim como quem não quer nada fui olhar meu email e....
Voltei o caminho do trem inteiro assim com um sorriso no rosto... o email dizia que estavam convencidos que estavam ganhando uma funcionária de valor no time.... o emprego é meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Hahahahahahahaha!!!!
Gente!!!!!
Não dá pra descrever a emoção.... Quando tudo parecia tão dark e obscuro e difícil e sem jeito e sem motivação nenhuma.... justo na minha área profissional que tanto batalhei, que tanto lutei para levar a cabo com tantas dificuldades, dificuldade de idioma, de personalidade dos colegas, trabalhando num país de cultura diferente da que eu cresci, tentando conquistar meu espaço, continuar construindo minha carreira.... consigo uma oportunidade de continuar, quando de outro lado me fecharam a porta, quase me fizeram acreditar que não tenho mais muito valor no mercado só porque virei mãe e tento conciliar as duas vidas. Ainda sou a mesma Liana que estudou anos numa universidade, que fez mestrado e tem o título de mestre em Engenharia da Computação, que deu aulas de Inglês a noite durante a graduação, que fazia Alemão no sábado de manhã quando todos diziam que não tinha pra que e que tinha um sonho de enfrentar a vida profissional em um idioma diferente do seu. Tive um filho, não estou incapacitada. Não acho que as duas coisas são excludentes e posso passar o resto dos meus dias de vida profissional para provar isso, mas não vou desistir. Depois de um voto de confiança desses, de conseguir um emprego numa empresa tão massa, e ainda 80%, que me permite balancear minha vida e não ser uma workaholic, estou ainda mais certa que fiz tudo certo até aqui e continuo no caminho certo e estou exatamente aonde deveria estar.
Como é boa essa sensação de conquista, de que deu certo, quando tudo parecia de novo sem rumo. Eu consegui mais uma vez dar rumo a minha vida, organizar tudo tudinho da melhor maneira, e ainda to aqui com a sobrancelha feita, com carteira de motorista suíça, com meu Alemão ainda melhor, e com minha confiança e meu astral lá no alto. Ah, e também criando coragem para mais uma mudança!!!! Oh não! Mas é... lá vai eu voltar de novo para Berna. Com toda essa história, o Eric que também saiu ganhando porque tava se organizando todo pra começar um trabalho em Zurich e se mudar pra cá de vez depois de ter morado a vida toda em Berna, e agora ganhou esse "presente" que somos nós voltando pra Berna. Já tava aí feliz da vida dizendo que ótimo que Edi vai falar berndeutsch e que não sei o que... hahahaha.
Claro ne, zilhão de coisas pra organizar em mais uma mudança de cidade, de cantão. Procurar creche nova pra Edi que não é tarefa simples, novo apartamento, entregar esse apartamento, encontrar novo morador e toda a burocracia que vem junto, além de todos os abmeldungs e anmeldungs em tudo quanto é orgão e empresa. Mas ne, ajoelhou tem que rezar. I need to be careful with what I wish for, cos I might get it.
Vida de gente grande não é brincadeira. Mas minha vida é emoção demais.
Mesmo tendo me sentido no chão e sem conseguir enxergar o que viria a seguir e vendo tudo embaçado, não fiquei parada e aos poucos fui correndo atrás. E hoje aqui estou eu, pronta.. ou melhor, me aprontando para a mudança número 832747623476981 da minha vida. Serio, ja perdi as contas. E não estou reclamando. Mudança é bom, e pra mim, é a única constante na vida.
Tenho mais alguns meses em Zurique antes da mudança. Só começo a trabalhar em Novembro. Já encontrei um ape dos sonhos lá em Berna e não vejo a hora de me mudar pra casa nova! Só na semana passada encontramos uma creche pro Edi, fomos lá visitar mas serão só duas vezes na semana. O resto ainda estamos organizando um a um.
A empresa que me mandou embora, ou melhor, que fizemos um acordo, nem sabe o favor que me fez. Tive a chance de dar uma reorganizada geral em quase tudo e ainda consegui um emprego que parece ser muuuito bom, aliás o melhor até agora! Espero que seja ne, quando começar venho contar mais detalhes.
Esse é mais um post milestone, sabe daqueles que sempre vou fazer referência em posts seguintes e que é um divisor de águas na minha vida porque relata todo (mais esse) turbilhão de emoções e mudanças e representa muita coisa. Quem é mãe sabe como é difícil tentar manter os dois papeis e fazer um bom trabalho nos dois. Esse assunto tem muito pano pra manga. Alias, até quem não é mãe e trabalha deve saber como já é dificil só esse ambiente e vida corporativa, quanto mais as duas vidas! Mas enfim.
Para fechar, vou falar uma coisa que meu pai sempre dizia que é bem batido e parece bobagem e frase de caminhão mas não é e eu levo muito a sério.... quando a vida te der um limão... faça uma limonada.
Vamo simbora que essa limonada tá boa demais!

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