Tiberias e Mar da Galileia

Vou tentar resumir o resto do segundo dia num post só, porque também olha, quem não é católico, religioso ou pra quem simplesmente não liga pra esse tipo de viagem, o blog deve tá enchendo o saco hein. Mas enfim, o blog é meu ne e eu escrevo o que eu gosto. Então. Saindo de Nazaré, seguimos no ônibus em direção a Tiberias, que é a maior cidade as margens do Mar da Galileia.
A primeira parada foi em Capharnaum, em Português é Cafarnaum, A Cidade de Jesus, conhecida por ser onde muitos dos apóstolos iam pescar e onde Jesus realizou muitos milagres.
Ali também foi construída uma basílica para guardar e marcar a importância do lugar, celebrar missas, reunir fiéis, principalmente em datas festivas, e ser ponto de peregrinação, obviamente promovendo a comunidade e as tradições católicas.
Íamos andando, a guia ia explicando como os fatos aconteceram por ali com Jesus, os milagres e a descrença do povo. Íamos chegando perto do Mar da Galileia, e antes passamos por ruínas da antiga sinagoga que existia ali.
A guia que explicava pra gente os detalhes ia misturando muito Inglês com Espanhol, pois esse era um grupo muito grande - o maior de todos os tours que fiz lá - e nem sempre dava pra chegar a tempo das explicações, ou ela também não esperava o grupo inteiro juntar, até porque nem dava, então eu terminei perdendo muito da informação pra entender e captar o significado dos passos que eu tava dando ali.
Mas tudo bem, o maior interesse era pelo Mar da Galileia, onde muitos dos apóstolos de Cristo pescavam e onde Ele mesmo "recrutou" alguns de seus seguidores. Mas hoje o Mar da Galileia nada mais é que um lago de água doce, abastecido pelo Rio Jordão, e onde muito israelense vai como se fosse a praia, pegar sol, andar de lancha e passar o domingo.
É, ne, fazer o que, os tempos mudaram. Não tem como ser diferente, é um lago.
E não tinha ninguém ali preocupado com conflito nem guerra nem atentado nem nada que tá acontecendo nos países vizinhos, nao, viu. Um calor danado, suor escorrendo, o povo tudo no lago relaxando.. não tinha o menor sinal de guerra nem perigo por ali!
Ainda bem porque o que estava prestes a acontecer só podia ser em estado de muita paz de espírito mesmo. Meu rebatismo no Rio Jordão! Conto no próximo post.

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